Mas… você sabia que ela pode se transformar completamente dependendo do terroir onde é cultivada? E que muitos dos espumantes e champagnes que amamos nascem a partir dela?
Neste artigo da Dolce Vita Empório & Adega, você vai descobrir a origem, os estilos e curiosidades dessa uva incrível — e como aproveitá-la com dicas de harmonização e vinhos especiais.

A origem da Chardonnay: nobreza na raiz
A Chardonnay tem raízes na região da Borgonha, na França, onde é considerada quase uma joia nacional. Ali, ganhou fama mundial graças aos vinhos brancos de Chablis, conhecidos pela acidez vibrante e mineralidade elegante.

Onde exatamente fica a Borgonha?
Localizada na parte centro-leste da França, a Borgonha tem cinco principais áreas vinícolas (sem incluir Beaujolais e Châtillonnais):
- Chablis – “shab-lee”
- Côte de Nuits – a encosta noturna
- Côte de Beaune – a encosta de Beaune
- Côte Chalonnaise – a encosta de Chalon
- Mâconnais – a região de Mâcon
Com o tempo, a uva conquistou o mundo:
- França: Borgonha, Champagne
- Itália: Trentino-Alto Adige
- Chile e Argentina
- Estados Unidos: Califórnia, Oregon
- Brasil: Serra Gaúcha (ótima para espumantes)
O que faz da Chardonnay uma uva tão especial?
A estrela da Chardonnay é sua versatilidade. Dependendo do clima e do tipo de vinificação, ela pode resultar em vinhos completamente diferentes:
- Clima frio: notas cítricas, maçã verde, mineralidade
- Clima quente: frutas tropicais, baunilha, manteiga
- Com barrica de carvalho: corpo, cremosidade, notas tostadas
- Sem barrica: frescor e leveza
Curiosidades sobre a Chardonnay
- É uma das principais uvas usadas na produção de Champagne
- Já foi “vilã” nos anos 90 por ser muito amadeirada — mas voltou com tudo em versões mais frescas
- O Chardonnay geralmente passa por um processo chamado fermentação malolática, que transforma o ácido málico forte em ácido lático mais suave, adicionando notas de manteiga e iogurte.
- É a uva branca mais plantada do mundo, com mais de 494.000 acres (200.000 hectares) plantados em todo o mundo. França: 117.254 acres (47.451 hectares), EUA: 102.282 acres (41.392 hectares), Austrália: 52.685 acres (21.321 hectares), Itália: 48.850 acres (19.769 hectares) e Chile: 28.256 acres (11.435 hectares). (Fonte: Universidade de Adelaide, 2021)
- No Brasil, brilha na Serra Gaúcha em espumantes premiados
- Se você ver “Blanc de Blancs” no rótulo de um champanhe, é quase certo que esteja bebendo 100% Chardonnay.
Grandes produtores e rótulos com Chardonnay
Chile
- Chilano Chardonnay
Argentina
- Bodega Los Toneles – Tonel 46 Chardonnay
- Susana Balbo Tradicion Chardonnay
- Bodega Callia Chardonnay
Você encontra esses e outros rótulos na Dolce Vita, com entrega para todo Brasil!
Como harmonizar Chardonnay?
Graças à variedade de estilos que o Chardonnay pode produzir, ele combina com quase tudo. É muito versátil na mesa de jantar, desde frutos do mar a molhos cremosos e até carnes brancas como porco e frango.
A acidez tende a ser alta em estilos magros e espumantes de Chardonnay, que combinam bem com pratos mais cremosos, mas também harmonizam bem com frutos do mar. Experimente ostras, sushi, peixe salteado, patê, frango à piccata, risoto de legumes ou moules com fritas! A mineralidade e os sabores delicados combinam melhor com pratos leves e refinados.
Chardonnays envelhecidos em carvalho têm mais corpo e tendem a harmonizar bem com pratos mais encorpados. Vegetarianos devem optar por vegetais ricos em amido, como milho, abóbora ou abóbora-moranga.
- Versões leves: peixes, sushi, saladas
- Versões com barrica: massas, frango assado, queijos
- Espumantes: entradas, petiscos, frutos do mar
Por que alguns Chardonnays têm gosto amanteigado?
A sedutora essência amanteigada do Chardonnay não surge por milagre. É o resultado de um processo bioquímico cuidadosamente orquestrado chamado fermentação malolática (FML). Ao contrário da impressão que o nome pode dar, a FML não é tecnicamente uma fermentação. É um processo de transformação em que um tipo de bactéria chamada Oenococcus oeni converte o ácido málico ácido (semelhante ao ácido encontrado em maçãs) em um ácido lático mais suave e encorpado (semelhante ao ácido encontrado em laticínios).
Esse processo suaviza o vinho, criando um perfil de sabor mais cremoso e menos ácido, além de uma sensação na boca encorpada e suave. Um subproduto notável da FML é um composto chamado diacetil, que confere um caráter amanteigado característico ao Chardonnay. É importante ressaltar que esse sabor e textura amanteigados não são resultado do envelhecimento em carvalho, mas sim um resultado direto da fermentação malolática.
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